O Corinthians, como eu esperava, tropeçou e vai continuar tropeçando. Ninguém resiste e estava previsto que não resistiria diante da intensidade dos jogos, mesmo estando somente em uma competição importante.
Tenho dito que a pressão não é somente de jogo, de esforço físico, e mantenho essa opinião. O desgaste psicológico e emocional, muitas vezes, ultrapassa o físico. O segundo começa a acontecer unindo as duas coisas e provoca lesões, quase sempre inesperadas.
No caso do Corinthians, tudo isso levou à primeira derrota no campeonato, quando perdeu para o Vitória, da Bahia, no sábado, na Arena Itaquera. A partir de agora, com certeza alguma coisavai mudar em nível de ambiente, de segurança.
Nesse rumo, o Grêmio entrou em campo precisando de uma vitória para se aproximar do líder e ficar somente a cinco pontos de diferença, o que reviveria o sonho de Brasileirão. Mas o time alternativo não foi bem coletivamente, não fez uma boa partida e não saiu do empate contra o Atlético-PR, que inclusive criou mais chances de marcar e vencer. Um jogo apropriado para essa aproximação resumiu-se à soma de um único pontinho. Bem, diminuiu a distância, mas foi pouco.
Ainda dá para sonhar
O torcedor pensa assim como eu, mas sempre tenho que deixar a porta aberta para entender o contexto da preservação de atletas. Resulta de tudo que, mesmo ainda distante, podemos sonhar também com o Brasileirão. Desistir jamais..