O Brasil marcou passo no Bento Freitas e começou a enxergar o Z4 sem binóculo. O xavante tem um time na média da maioria dos adversários da Série B. Porém, algumas ausências como as de Rafinha, Lincom e Elias, escancaram um problema: a falta de opções que não façam a equipe sentir tanto. Juninho e Rodrigo Silva, por exemplo, pouco acrescentam. Mas o meio-campo xavante me parece o problema principal. O meia Vagner não consegue jogar, não consegue articular, não consegue marcar, enfim, é um jogador cujas atuações fracas estão comprometendo reiteradamente o centro da equipe. O Brasil tem enfrentado dificuldades inclusive em casa, porque o adversário vai aos poucos se instalando no meio campo e dominando o setor. O xavante, porém, tem feito algo meritório: troca de passes. No entanto, os erros de passes têm sido frequentes, até porque os jogadores não estavam acostumados com essa orientação.
O jogo:
O Brasil, apesar de fazer uma partida fraca, teve que conviver com a falta de sorte; duas bolas na trave, no segundo tempo, em chutes de Misael e William Ribeiro, que entraram na segunda etapa nas vagas de Vagner e Rodrigo Silva. No início de jogo, outro azar rubro-negro: a saída prematura do atacante Cassiano com uma lesão no ombro. O Brasil jogou com Pitol; Éder Sciola, Leandro Camilo, Teco e Breno; Itaqui, João Afonso, Marcinho, Wagner (Misael) e Cassiano (Juninho); Rodrigo Silva (William Ribeiro).
O próximo compromisso xavante, de encerramento de turno, é sexta-feira, 19h15, contra o Criciúma no Heriberto Hülse. O Xavante terminou a penúltima rodada do primeiro turno em décimo sexto com 21 pontos, apenas 1 acima do Z4. Se o Brasil perder para o Criciúma e terminar o turno com 21 pontos, não bastará repetir a campanha no segundo turno. Precisará de mais 3 pontos para obter o limite de 45 pontos que deve garantir a manutenção na Série B.