Um grupo de ativistas se reuniu em frente à sede da NFL, em Nova York, para defender a volta do quarterback Colin Kaepernick nesta quarta-feira (23). O jogador, que atuou pelo San Francisco 49ers entre 2011 e 2016, fez protestos durante a temporada passada – inclusive ajoelhar durante o hino americano – para incentivar o debate do racismo nos Estados Unidos. Desde março, quando deixou o 49ers, ficou sem time.
Segundo o USA Today, o protesto reuniu mais de 1 mil pessoas. Na avaliação dos defensores de Kaepernick, o jogador segue sem contrato por questões extracampo. Nas faixas, havia mensagens de ordem para que o quarterback não fosse boicotado na liga.
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Os ativistas exigiram uma reunião com representantes da NFL em 7 de setembro, dia em que New England Patriots e Kansas City Chiefs abrem a temporada regular. Eles pedem que a liga permita abertamente os protestos e que dê incentivos para que os atletas tenham projetos sociais em suas comunidades. Caso contrário, eles ameaçam boicotar a liga – e inclusive deixar de usar produtos de marcas patrocinadoras da NFL.
Desde março, Kaepernick tem participado de ações em comunidades carentes, feito doações e sido ativo nas redes sociais. As questões polêmicas do ano passado, além do protesto no hino, passaram por usar meias com porcos vestidos como policiais. Roger Goodell, comissário da NFL, já afirmou que não há qualquer tipo de boicote a Kaepernick – o jogador está liberado para assinar com qualquer equipe. No entanto, nenhum time optou por contratá-lo nos últimos cinco meses.
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*ZHESPORTES