Teve algo diferente na apresentação de Vinícius Eutrópio como treinador da Chapecoense. Além da imprensa e diretores, os funcionários do clube foram recepcioná-lo, dar boas-vindas e tirar foto com ele.
– É coisa de Barack Obama – disse um dos funcionários, sobre a grande presença de público.
– Queremos mostrar que estamos todos juntos – disse outra funcionária.
Afinal, Vinícius Eutrópio não é um novato no clube. Ele montou o time de 2015, foi terceiro no Catarinense, iniciou o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana, até ser demitido após uma sequência de seis jogos sem vitória.
– Não estou de volta por acaso, de alguma forma contribuí com o clube, deixei muitas semente que foram germinando e a coisa floresceu... Sou mais um grãozinho na história do clube e estou feliz pois me sinto parte desse processo – destacou.
Vinícius fez um discurso politicamente correto. Disse que o técnico Vagner Mancini deixou muitas coisas boas e que vai trabalhar para ajustar o que não vinha dando certo. Questionado sobre a instabilidade emocional do grupo, com atritos entre jogadores e expulsões que comprometeram o resultado de alguns jogos, disse que não considera que os cartões foram por instabilidade. Mas destacou que sempre trabalhou para ter um grupo unido.
– Quando o jogador entra em campo é fundamental que ele entre com a maior confiança possível, sou amigo dos jogadores, num patamar acima, mas vou trabalhar para que seja um grupo parceiro, amigo – destacou.
Vinícius Eutrópio frisou que a situação de sua estreia, no domingo, é favorável.
– Tudo conspira a favor, vamos estrear num domingo, com o apoio da região e vamos fazer uma festa bonita – ressaltou.
O treinador lembrou que, em 2015, num jogo no mesmo horário, às 11h, venceu o Cruzeiro por 1 a 0, com 40 mil pessoas no Mineirão. São nas vitórias de sua primeira passagem pelo clube que Eutrópio se inspira para que a Chapecoense retome o caminho da vitória.
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