Rogério Zimmermann deixou o comando xavante depois de inéditos 5 anos e 2 meses. A má campanha em 2017 foi determinante: foram 16 derrotas 8 vitórias e 9 empates em 33 jogos. Trinta e um gols marcados e 44 sofridos. Apenas 33% de aproveitamento. Em entrevista coletiva, o presidente xavante confirmou que os resultados insuficientes provocaram a demissão. Porém, Ricardo Fonseca negou que a decisão tenha sido tomada por pressão da arquibancada.
De qualquer forma, é bom saber que o primeiro mandatário do clube se convenceu que os resultados recentes é que apontam a manutenção ou não de um treinador; aliás em qualquer clube do mundo, e no xavante não poderia ser diferente. Segundo Ricardinho, o novo treinador deverá ter "um perfil vencedor".
Leia mais:
D'Alessandro e Camilo podem jogar juntos no Inter?
Com time mais ofensivo, Inter chega a Goiânia apostando no bom desempenho fora de casa
Saiba como está o Vila Nova, adversário do Inter neste sábado
Alguns nomes estão sendo especulados: Antônio Carlos Zago, Beto Campos, Clemer, Julinho Camargo e Itamar Schulle são os mais referidos. Zago é um bom nome, no meu entender. Precisa retomar a carreira, dificilmente atuará na Série A neste segundo semestre, exceto para tirar algum time da ameaça de rebaixamento. Nesse caso, a missão de manter o Brasil na Série B seria uma tarefa bem mais viável para o ex-técnico do Inter. Outro bom nome é o do atual campeão gaúcho.
Se eu levar em consideração o fato de que Beto Campos não serve porque não está levantando o Náutico, Luiz Carlos Wink também não serviria porque não subiu o Pelotas, o que é um argumento absurdo ao olharmos a campanha do Criciúma pós Wink. Julinho Camargo, Itamar Schulle e Clemer eu não gostaria. Explico: o delicado momento xavante não permite apostas. A vida saudável do clube está diretamente ligada à permanência na Série B do Brasileiro. Significa manutenção ou aumento de patrocínios, conclusão da nova Baixada e consolidação das categorias de base. Portanto, não é hora para experiências. Avante!