Christopher Froome consagrou-se neste fim de semana o Rei da França pelo terceira ano consecutivo e pela quarta vez na carreira.
No sábado, o ciclista britânico chegou em terceiro lugar na 20ª etapa da Volta da França, um contrarrelógio individual em Marselha, e praticamente garantiu a camisa amarela da competição. No domingo, ele só precisava voltar à estrada, no último trecho (103 quilômetros entre Montgeron e Paris), para confirmar a conquista.
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Na prova final,o holandês Dylan Groenewegen superou o alemão André Greipel no sprint final na Champs-Elyseese e faturou a etapa que fecha a principal competição de ciclismo de estrada do mundo – foram mais de 3,5 mil quilômetros percorridos em mais de três semanas de disputas.
Froome foi apenas o 65º colocado do dia e se tornou o sétimo ciclista a vencer a Volta da França sem vencer uma única uma etapa sequer.
– É um sentimento incrível. Tem algo mágico sobre vencer quando você passa três semanas pensando neste momento, e é recompensador. Cada vez que eu venço, tenho um sentimento único. Todas vitórias são especiais a sua maneira – disse o ciclista de 32 anos, que nasceu em Nairóbi, no Quênia.
Com as quatro conquistas, Froome se aproxima do grupo de maiores campeões da prova, com cinco triunfos cada: os franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, o belga Eddy Merckx e o espanhol Miguel Indurain. O americano Lance Armstrong teve seus seis títulos cassados por doping.
Froome foi recebido na chegada pela mulher, Michele, e o filho, Killian. No pódio, teve a companhia do colombiano Rigoberto Urán, vice-campeão, e o francês Romain Bardet, terceiro colocado.
Vencedor de duas etapas, o sprinter australiano Michael Matthews ficou com a camisa verde (campeão por pontos). O melhor montanhista da 104ª edição da Volta da França foi o francês Warren Barguil, que também venceu duas etapas e ficou com a camisa branca com bolas vermelhas. O melhor ciclista até 25 anos foi o britânico Simon Yates.
*ZHESPORTES