De há muito, Juventude e Criciúma se defrontam em competições nacionais. Para se dizer o certo, já estiveram se digladiando nas três pricipais séries brasileiras – A, B e C. Por conseguinte, são velhos conhecidos e seus confrontos têm revelado um equilíbrio à toda prova.
Ao atual período de afirmação e crescimento do Ju, se opõe uma campanha nada condizente por parte do "Tigre" catarinense. Mas a mudança radical na comissão técnica pode servir de alavanca para a recuperação. Agora, o gaúcho Luís Carlos Winck assumiu o comando e ele, também, tem rivalidades com o alviverde da Serra, pois, recentemente, treinou o Caxias. Certamente, virá com fome de vitória.
O Juventude já botou na cabeça que a Série B é uma guerra a cada rodada. Não existe adversário imbatível, assim como não existe adversário que não possa ser vencido. Mas nada assegura o prognóstico de favorito, mesmo jogando em casa e enfrentado um time problemático. O Cricíúma será encarado com o respeito que merece.
Assim, para a noite de terça-feira, esperando que o clima colabore um pouquinho, espera-se a presença de um grande público no Alfredo Jaconi. Na última partida como locatário, diante do Paraná, choveu torrencialmente o que inibiu os torcedores, ainda por cima com televisionamento direto. Para terça-feira, não menos do que 7 mil "Papos" se farão presentes. Se o tempo permitir, é claro. E sempre com os pés no chão e a cabeça no lugar. O lema para esse ano.