O Palmeiras não sabe o que é vencer uma partida como visitante desde a famosa batalha contra o Peñarol, dia 26 de abril, em Montevidéu, pela Libertadores. Depois daquele triunfo de virada por 3 a 2, seguido de briga no campo e nas arquibancadas, o time disputou seis partidas fora do Allianz Parque e perdeu todas. É o problema mais urgente a ser corrigido.
– Lógico que ninguém gostaria de estar nesse momento de instabilidade. Gostaríamos de ter uma regularidade dentro e fora de casa, porque isso faz diferença, e mostramos isso na campanha do título ano passado – alertou o zagueiro Edu Dracena.
Leia mais:
Palmeiras terá retornos de Mina e Borja para enfrentar o Bahia
A série de tropeços como visitante começou no jogo que encerrou a passagem de Eduardo Baptista pelo Palestra Itália: 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, em Bogotá, pela Libertadores. Depois vieram derrotas para Chapecoense (1 a 0), São Paulo (2 a 0), Internacional (2 a 1), Coritiba (1 a 0) e Santos (1 a 0), todas com Cuca.
A partida contra o Inter, a única em que a equipe fez gol como visitante após a troca de treinador, foi pela Copa do Brasil. Isso significa que o Palmeiras não só não pontuou fora de casa no Brasileirão como também não conseguiu marcar gol. Não é à toa que a equipe está só um ponto acima da zona da degola.
– Para um time que está se acertando ainda, de repente alguns momentos fora de casa que exigem menor erro trazem mais dificuldade. Em casa a gente consegue superar na vontade, no barulho da torcida. Estamos nos acertando como equipe e fora de casa isso fica mais visível – opinou Fernando Prass.
A ordem é iniciar a reação no domingo, contra o Bahia, na Fonte Nova. Por coincidência ou não, o clube fará uma preparação diferente: em vez de viajar no sábado, como habitual, a delegação embarca para Salvador nesta sexta-feira pela manhã e treina na cidade do jogo nos dois dias que antecedem o duelo. As atividades serão no CT do Vitória.