Os prejuízos que os jogos do Fluminense no Maracanã deram até agora no Brasileirão fizeram o Tricolor correr contra o tempo para retirar suas partidas do maior estádio do país.
Assim, a diretoria já começou a se mexer e corre atrás do laudos de segurança – em caráter de urgência – para confirmar as mudanças do mando de campo para o estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, também conhecido como Edson Passos, já para o próximo confronto ao lado da torcida, em 3 de julho, diante da Chapecoense. Nesta quarta-feira, e no domingo, o Flu é visitante, diante de Avaí e São Paulo, respectivamente.
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A ideia da diretoria é apenas atuar no Maracanã em jogos de maior apelo ou quando forem clássicos como mandante. Diante do Flamengo, foi o primeiro que o Tricolor tinha o mando de campo. No returno, deve atuar na Ilha do Urubu. Outra situação que pode se configurar jogos no Maracanã é em caso do Flu estar brigando por posições acima no Brasileiro ou estar nas fases finais da Copa Sul-Americana.
No confronto do próximo dia 29, por exemplo, diante da Universidad Católica, do Equador, a partida será no Maracanã, já que os laudos de Edson Passos não estariam prontos e não haverá tempo hábil para mudança.
A facilidade em aumentar seus lucros e diminuir os prejuízos longe do Maracanã foi abordada pelo presidente tricolor, Pedro Abad. Em entrevista ao canal SporTV, o dirigente afirmou que o estádio em Mesquita tem totais condições, após a confirmação dos laudos, de ser a nova casa tricolor em 2017, assim como foi no ano passado:
– Esse ano, a gente vai jogar muito em Edson Passos. Dá retorno técnico, é um campo bem mais acanhado e faz uma pressão maior. Isso inquestionavelmente traz resultado esportivo. O gramado lá é bom, quem cuida do gramado de lá é a mesma empresa que cuida do gramado do Maracanã, que cuida do nosso centro de treinamento.
Até agora, em cinco jogos no Maior do Mundo neste nacional, o Fluminense teve prejuízo de cerca de R$ 1 milhão. Só lucrou no clássico contra o Flamengo, no último fim de semana: em torno de R$ 260 mil. Abad já falou que procurava um estádio alternativo para jogos de menor porte e teve a opinião corroborada por Abel Braga.
No Brasileiro, foram cinco jogos no Maracanã, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. Na Sul-Americana, um jogo e uma vitória.
*LANCENET