A excelente campanha ao longo do Gauchão e a conquista inédita do título regional fez o quadro social do Novo Hamburgo dar um salto. Os 276 torcedores que contribuíam mensalmente com o clube se transformaram em mil ao fim da competição, quando venceu o Inter nos pênaltis e tornou-se campeão gaúcho em 2017.
– É uma coisa que nos anima muito. Reclamamos da participação do torcedor ao longo da competição e parece que agora ele acordou. É uma recompensa para o trabalho que foi feito no Gauchão. Nos dá um novo ânimo – diz o vice de futebol do Novo Hamburgo, Everton Cury.
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De acordo com o dirigente, que segue à frente do time para a disputa da Série D, o número ideal de associados para manter os custos do clube seria de 3 mil, marca alcançada em 1972:
– Se chegarmos aos 3 mil sócios, o custo fixo do Novo Hamburgo vai estar coberto. Chegamos à marca dos mil de forma bacana e inesperada. Na estreia com o São Bernardo, ficamos chateados que tinham 800 torcedores no estádio. Mas mantínhamos uma média de 200 ao jogo. Evoluímos – completa.
Além das várias modalidades de sócios, como empresarial – a empresa paga um valor e escolhe um número de associados –, o mais comum é o de R$ 30 ao mês, que dá desconto em lojas da cidade e gratuidade em todas as partidas do NH nem casa.
– Temos muitas metas para este ano, mas precisamos do torcedor. Queremos investir no futebol e aumentar o setor da geral do estádio – reforça Cury ao mencionar os 5,5 mil lugares disponíveis no Estádio do Vale.
* ZHESPORTES