Morto em um acidente de trânsito na madrugada desta segunda-feira, em Curitiba, no Paraná, o meia Jonas Pessalli, 26 anos, surgiu como promessa de talento nas categorias de base do Grêmio.
Natural de Bento Gonçalves, o jogador obteve destaque em 2009, quando conquistou o Brasileirão sub-20 sob o comando do técnico Andrey Lopes, que foi auxiliar de Dunga na Seleção entre 2014 e 2016.
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Aquele time revelou nomes como o volante Fernando (hoje no Spartak-RUS), os zagueiros Saimon (sem clube), Neuton (no Pistoiese-ITA) e os atacantes Bergson (Paysandu) e Everaldo (Atlético-GO).
No profissional, Pessalli chegou a atuar em seis partidas no ano de 2011. No entanto, nunca chegou a brigar pela titularidade. E, por isso, deixou o clube gaúcho ao término de seu contrato.
Em 2012, rumou ao Grêmio Barueri, mas também não obteve espaço. Assim, buscou novos desafios no futebol francês, em uma transferência para o Angers na metade daquela temporada. Lá, teve bom momento: jogou 33 partidas e marcou três gols. Em 2015, foi emprestado ao VLF Luçon, também da França, atuando em 14 jogos e fazendo quatro gols.
Em janeiro deste ano, o jogador foi contratado pelo Paraná Clube. No entanto, não conseguiu se firmar na equipe. Disputou oito jogos e marcou um gol antes de ser dispensado.
Jonas Pessalli era casado com Marjorie Pessalli e deixa três filhos, Ana Carolina, 7 anos, Emanoel Henrique, 5 anos e Paulo José, 3 anos.