Sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo é um dos poucos motivos que fazem a torcida russa sentir alegria com o futebol.
Dentro das quatro linhas, a seleção local vem jogando mal e passa por uma crise técnica, tendo vencido apenas dois dos últimos 12 jogos disputados.
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Uma das apostas para melhorar o rendimento da defesa seria o lateral-direito brasileiro Mário Fernandes, ex-Grêmio, que obteve recentemente a cidadania russa. No entanto, o jogador foi cortado do torneio por conta de uma fratura do nariz.
Desde a Copa 2014, a Rússia já teve três técnicos: o italiano Fábio Capello (demitido em 2015), Leonid Slutsky (que comandou o time na má campanha da Euro 2016) e o atual, Stanislav Cherchesov, ex-goleiro russo nas Copas de 1994 e 2002.
A ideia é reformular o elenco que não venceu um jogo sequer na Eurocopa. Grandes nomes daquele time ficaram de fora da lista de convocados para a Copa das Confederações, como o meia Shatov e o atacante Kokorin, ambos do Zenit.
O principal nome e referência técnica da equipe é o meia Alan Dzagoev, 26 anos, do CSKA. Já o campeão russo Spartak Moscou está representado com o lateral Kombarov e os meio-campistas Glushakov e Zobnin.
Ciente das limitações, Cherchesov deve formar um time defensivo, pragmático e que tentará jogar por uma bola, com os bons atacantes Smolov e Dzyuba. O esquema deve ser um 5-3-2, com Mário Fernandes e Kombarov fechando a linha de retaguarda com os zagueiros Kutepov, Vasin e Kudiashov.
O provável time da Rússia tem: Akinfeev; Samedov, Kutepov, Vasin, Kudriashov e Kombarov; Glushakov, Zobnin e Dzagoev; Smolov e Dzyuba.
Na Copa das Confederações, a Rússia está no Grupo A, ao lado de Nova Zelândia, Camarões e México.
* RÁDIO GAÚCHA