Este título pode parecer cruel, mas para mim é uma necessidade inadiável. São dois jogos com ele e duas atuações com carência de efetividade e construção de jogadas. O que fazer?
Existem muitas possibilidades. A mais simples seria colocar Valdívia. Seriam dois volantes, dois meias e dois atacantes. Os jogadores do Novo Hambuirgo teriam que se preocupar com Valdívia, além de D'Alessandro. E a bola ficaria longe do gol.
Mas pode ser com Ernando como lateral, indo Uendel para o meio. Neste caso, o treinador estaria dando atenção especial aos rápidos Branquinho e Juninho. Zago deve ter se dado conta de que Anselmo pode ser uma opção, em caso de vantagem. Mas sair jogando é uma temeridade. O que sempre foi mal tem tudo para se repetir.
Novo Hamburgo – O time de Beto Campos tem duas qualidades que são letais. O jogo aéreo é responsável por um gol contra o Grêmio e dois contra o Inter. E o contra-ataque? Começa pela capacidade de Jardel e Preto, veteranos de boa técnica. Eles lançam Juninho e Branquinho pelos lados, enquanto João Paulo corre para a área à espera do cruzamento. É preciso cuidar isso.
Dinheirama – O Novo Hamburgo vai faturar cerca de R$ 1,2 milhão. Tira R$ 200 mil de despesas, e o clube está viabilizado este ano. Por isto é que entendi aquilo que chamei de espetáculo teatral. Dirigentes fingiram que queriam o jogo em casa, sabendo que ganhariam mais R$ 500 mil. Eu faria igualzinho.