É a hora da leitura. Perto da estreia na Segundona, onde o sapato vai apertar muito mais do que apertou no Gauchão, chegou o momento do Inter descobrir as causas da campanha capenga e da falta de regularidade na maioria dos jogos, se quiser sofrer menos na competição prioritária de 2017.
Além dessa obrigatoriedade, está muito claro que a direção precisa correr atrás de um jogador que não tem no grupo, indispensável para quem vai ter um caminho longo, exigente e que não permite deslizes: um armador para dividir tarefas com D'Alessandro.
ALÍVIO – Veio em boa hora. Esse inédito e merecido título conquistado pelo Novo Hamburgo não salva o fracasso do Grêmio no Gauchão, mas provoca um pequeno alívio no dia a dia do Tricolor.
Apesar de valer bem menos do que os outros canecos que estarão em jogo no resto da temporada, o também fracasso do maior rival acalma as cobranças e pode ajudar na retomada pela busca do melhor futebol.
CAMPANHA – Os números não mentem. O campeão Novo Hamburgo fez uma campanha simplesmente irretocável: 17 jogos, nove vitórias, seis empates e apenas duas derrotas, com 26 gols marcados e 15 sofridos. Com estes números, somados aos seis confrontos contra Grêmio e Inter sem conhecer o amargo sabor da derrota, fica muito claro que o Noia chegou onde chegou por méritos.
CURRÍCULO – Acabou o jejum. Depois de alguns bons trabalhos sem títulos, o técnico Roger Machado mudou de turma entre os profissionais da casamata. Na hora da onça beber água, o Atlético-MG derrotou o rival Cruzeiro, ficou com o caneco e alterou o currículo do seu comandante.
PERGUNTINHA – A Dupla está pronta para os novos desafios?