Enfim a Chapecoense enfrentou o Atlético Nacional no Atanasio Girardot, e terminou sem o troféu de campeão da Recopa Sul-Americana. O time catarinense sofreu o revés pelo placar de 4 a 1 e encerrou a terceira das sete competições que terá na temporada – nem um clube brasileiro tem tantas em 2017.
No entanto, não era um torneio qualquer. Tinha significado. A reação do zagueiro Douglas Grolli ao final do embate deixou claro.O jogador não conseguiu conter as lágrimas. Logo depois do último apito, o defensor chorou copiosamente, demonstrava um misto de tristeza e irritação. Depois, contido, desabafou: queria o troféu para poder honrar amigos que se foram em 29 de novembro do ano passado (Grolli é formado na base do Verdão).
– Sabemos tudo que o clube passou para chegar nesta final. Em um jogo deste nível não poderíamos dar bobeira como ocorreu. Doeu bastante, mas o consolo é que lutamos. Tentamos ao máximo. Vamos dar parabéns ao Nacional e olhar para as competições que temos pela frente – disse o zagueiro.
De acordo com Grolli, o maior problema foi o primeiro tempo fraco por parte da Chape. Diante das circunstâncias, ainda, o entrosamento dos atletas do rival também foi mais um fator que catalisou o revés brasileiro e catarinense na Recopa Sul-Americana.
– No primeiro tempo não jogamos e no segundo nos expomos, ficou um jogo aberto. Talvez com um pouco mais de sorte na finalização poderíamos ter equilibrado. Eles têm muito tempo junto e o nosso time foi feito as pressas. Vamos seguir em frente e sabemos que devemos melhorar – confessou o defensor.
O próximo compromisso da Chape também é importante. Às 19h de sábado, na Arena Corinthians, o Verdão encara os donos da casa na abertura da Série A do Campeonato Brasileiro. A meta do clube catarinense é a permanência na elite nacional pelo quinto ano seguido.
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