O resultado foi ruim e a atuação preocupante. O Brasil empatou no Bento Freitas com o Londrina em 1 a 1 e mostra que está muito longe daquele time que surpreendeu na Série B do ano passado.
Jogar no Bento Freitas parece que não fez muita diferença. Parece que o time, apesar da derrota, jogou melhor em Campinas do que ontem, em casa, diante do Londrina. O Xavante não venceu e nem conseguiu fazer pressão diante de um adversário frágil.
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Além da reformulação do grupo que perdeu peças chaves como Felipe Garcia, Diogo Oliveira e Washington, um outro fator que pesa no atual trabalho de Rogério Zimmermann é a proposta. Ano passado, com um grupo já bem experiente, o Brasil era um time de marcação forte, defesa firme e uma equipe que jogava no erro do adversário e tinha qualidade no jogo aéreo e na bola parada.
Agora, isso não se consegue mais ser visto. O Brasil tenta mudar essa característica. Busca ser mais técnico e mais veloz. Mas essa transição precisa ainda de muitos ajustes. Wagner e Rafinha foram duas boas contratações e poderão fazer a diferença com um acréscimo de qualidade. Mas eles precisarão de um homem de mais qualidade na frente.
Não sei se Rodrigo Silva é o nome ideal. Não sei nem se Gustavo Papa é o homem certo. Mas o que sei é que o Brasil precisa achar soluções. Soluções para problemas que existem desde o começo da temporada e que ainda não foram resolvidos.