O gaúcho Fabrício Werdum falou ao Trocação Pura deste sábado, na Rádio Gaúcha, sobre seu momento no UFC. Na entrevista, o atleta falou sobre a confirmação do confronto contra Alistair Overeem, em julho, no UFC 213.
– Cancelou minha luta com (Ben) Rothwell, que foi pego no doping. Me ofereceram outras lutas, mas pelo tempo de treinamento, preferi lutar no dia 8 de julho contra o Overeem. Vai ser a terceira luta, está 1 a 1. Na primeira, finalizei no braço. Na segunda, ele me ganhou em uma luta morna, feia. Não é desculpa, mas eu estava com overtraining, acontece quando tu passas do ponto. Estava treinando demais, a luta havia sido cancelada duas vezes e eu segui treinando – contou.
Leia mais:
Cormier diz que Anderson Silva "foi a luta mais fácil da minha carreira"
Garbrandt mira Aldo, Johnson e sonha com três títulos no UFC
Belfort explica pedido por "luta fácil" e cutuca Bisping: "Campeão de mentira"
Werdum teve a chance de lutar contra Cain Velasquez, mas optou por escolher o holandês pela irregularidade do norte-americano:
– Ia ser o Cain ou o Overeem. Como a do Cain foi cancelada na última hora, decidi escolher o Overeem. Até cheguei a falar que se eu lutasse contra o Velasquez, eu ia querer uma cláusula que receberia a bolsa se não lutasse. O Overeem vai ser melhor, ele luta mesmo.
O peso pesado falou ainda sobre a escolha do UFC em escalar Júnior Cigano para encarar o campeão Stipe Miocic:
– Não foi justa, mas fazer o quê? A gente não pode falar nada. Mas é o que está acontecendo, está marcado. Eu sou o primeiro do ranking, minha luta contra o Velasquez caiu por ele ter se machucado, eu acho que era eu mesmo. Não ocorreu, mas eu estava na fila esperando. Mas a decisão foi do UFC, vou ter que mostrar na prática.
*RÁDIO GAÚCHA