A noite do último sábado foi péssima para Chris Weidman. O ex-campeão dos médios foi derrotado pro Gegard Mousasi em luta para lá de polêmica no UFC 210. O árbitro da luta, junto a membros da Comissão Atlética de Nova York, protagonizou diversas ações controversas envolvendo possíveis golpes ilegais de Mousasi, que acabaram encerrando o confronto em derrota do americano por nocaute técnico.
No segundo assalto, Mousasi aplicou joelhadas no rosto de Weidman, e o árbitro Dan Miragliotta interrompeu, alegando que os golpes tinham sido ilegais. Após membros da comissão assistirem ao replay da ação, prática proibida em Nova York, o árbitro aceitou que as joelhadas de Gegard foram golpes legais. Após atendimento médico da comissão, os oficiais entenderam que Weidman não tinha mais condições de seguir na luta.
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Em coletiva de imprensa após o UFC 210, Weidman declarou que vai apelar da decisão da comissão atlética mas que, independentemente do resultado do processo, quer reencontrar Mousasi no octógono imediatamente.
– Gegard tem de estar irritado também. Ele não queria vencer desse jeito. Eu ficaria irritado se eles parassem a luta e eu tivesse vencido. Eu faria definitivamente uma revanche. Gostaria de apelar da decisão, mas quero a revanche. Quero a revanche imediata – afirmou o ex-campeão dos médios.
Chris Weidman iniciou a carreira no MMA com 13 vitórias consecutivas – inclusive tirando o cinturão de Anderson Silva. No entanto, ele vem de três derrotas em sequência, para Luke Rockhold, Yoel Romero e Gegard Mousasi.