Familiares do técnico Caio Júnior, morto no acidente aéreo da Chapecoense em novembro do ano passado, pedirão na Justiça uma indenização de R$ 30 milhões junto ao clube. As informações são da Folha de S. Paulo.
Em entrevista ao jornal paulista, o advogado da família, Luiz Fernando Pereira, explicou como foi feito o cálculo. A ação deve ser protocolada ainda nesta semana em Santa Catarina.
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– O cálculo leva em conta que o clube tem de pagar pelo menos 70% do que o Caio ganharia se vivesse até a expectativa devida, que são mais 20 anos, além de danos morais – relatou.
O salário de Caio Júnior na Chapecoense era de R$ 120 mil mensais. O técnico, que passou pelo Grêmio em 2012, tinha 51 anos.
Familiares de jogadores mortos na Colômbia também projetam ações judiciais contra o clube por indenizações. Os únicos jogadores que estavam no voo e sobreviveram foram Neto, Alan Ruschel e Follmann.
Além de atletas e membros da comissão técnica, dirigentes, convidados e jornalistas morreram na tragédia.