A briga entre os jogadores na saída da delegação grená do Jaconi, sábado à noite, foram condenadas pelos presidentes dos dois clubes. Ambos não presenciaram a confusão.
– Pelo o que fiquei sabendo, houve exagero das duas partes. Acho que tem que deixar a torcida fora, porque torcida é passional e houve colocações dos dois lados. Mas as pessoas que militam no meio do futebol, que recebem para isso, têm que ser mais profissionais – afirma Roberto Tonietto, presidente do Ju.
– A gente não concorda com os jogadores entrando na onda da torcida. Não concordamos também com o revide por parte dos jogadores do Juventude. Nesse caso, ninguém tem razão – avalia Maurício Grezzana, presidente grená.
Centro da confusão, as provocações do meia Wagner após o jogo e em redes sociais motivaram mais críticas de Tonietto, que também repudia a postura de seus jogadores.
– Houve exagero por parte do Ruan Renato e do Caion. Não tinham que estar ali para brigar. Tinham que sair do vestiário e ir para casa. Também acho que houve exagero de dois atletas do Caxias. O Wagner não tinha que cravar a bandeira no estádio. Depois, me mandaram uma postagem em rede social que achei um absurdo. Nisso ele ofendeu a instituição Esporte Clube Juventude, dizendo que o estádio é chiqueiro e chamou os colegas dele de porcos. Acho extremamente grave. E a declaração do goleiro deles, falando de camarote e pegar mulher. Achei uma baixaria tremenda – pontua o mandatário papo.
No lado grená, Grezzana garante que irá conversar com o grupo de jogadores. As provocações entre os atletas preocupam o dirigente:
– Teve muita conversa, um exagero da corneta. Não é de hoje, é histórico isso. Desde a década de 70, como recentemente atletas do Juventude que jogaram no Caxias. Isso vai criando um clima pesado – diz o grená.
Ainda nesta semana, os dois presidentes devem se encontrar para conversar sobre as cenas lamentáveis de sábado.