O São Paulo-RG dá sua última cartada para se manter na elite do Gauchão. Após demitir Gilson Maciel na sexta-feira, o clube tentará, sob o comando do interino Márcio Nunes, reagir nas últimas rodadas para evitar o rebaixamento.
Contra o Veranópolis, domingo, no Antônio David Farina, e o Grêmio, quarta, no Aldo Dapuzzo, a ordem é somar ao menos três pontos. Em 11º lugar, com oito pontos, o time de Rio Grande, ao que tudo indica, brigará ponto a ponto com o Ypiranga, que é décimo por diferença de um gol de saldo, para não cair para a Divisão de Acesso.
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Nas entrelinhas da demissão de Gilson Maciel está um descontentamento da diretoria do São Paulo com o baixo desempenho do grupo. Com uma folha salarial de R$ 130 mil, valor semelhante ao que é gasto mensalmente pelo líder Novo Hamburgo, o clube do sul do Estado optou por substituir o treinador para mobilizar os jogadores.
– O Gilson fez um bom trabalho, é competente. Mas ele não entra em campo. Por erros sucessivos dos jogadores, a gente entendia que não era responsabilidade dele. Mas, para mudar um pouco o ambiente, a gente decidiu pela mudança. A gente acredita que, com isso, teremos mais chances de reagir – explica Renan Mobarack, gerente-executivo do São Paulo.
Além de somar pontos, o time de Rio Grande terá que secar o Ypiranga, que enfrenta o Cruzeiro neste domingo, no Vieirão, em Gravataí, e o Passo Fundo, lanterna com seis pontos, que encara o vice-líder Caxias, domingo, no Centenário.
Outro adversário do São Paulo na briga contra o rebaixamento é o Brasil-Pel, que soma nove pontos e e está em nono lugar. Mas, no domingo, receberá uma pedreira no Bento Freitas: o líder Novo Hamburgo, que pode confirmar a melhor campanha da primeira fase se vencer em Pelotas - iria a 22 pontos e não poderia ser alcançado pelo Caxias, que soma 15.
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