Conhecido pela habilidade de negociação e por seu acesso aos líderes e políticos mundiais, o ex-chefão da Fórmula-1 Bernie Ecclestone recebeu de parte de seu sucessor, Chase Carey, a missão de ajudar a garantir mais apoio econômico do governo brasileiro para o GP do Brasil.
Ecclestone terminou seu longo reinado na F-1 no início deste ano, quando os novos proprietários (Liberty Media) o substituíram por Carey.
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– A única coisa que Chase me pediu para fazer, como sabe que vou ao Brasil neste fim de semana, é falar com o presidente (Michel Temer) para ver se eles colocam algum dinheiro na corrida do Brasil. Sem isso, é possível que percamos essa corrida, algo que eu não gostaria – explicou Ecclestone à emissora Sky Sports News.
Apesar de ver riscos da prova brasileira sair do calendário da principal categoria do automobilismo mundial, o dirigente comentou que o GP disputado no circuito de Interlagos, em São Paulo, é "uma boa corrida".
O GP do Brasil tem contrato com a F-1 até 2022. No calendário de 2017, será a penúltima prova da temporada, a ser realizada de 10 a 12 de novembro.
*AFP