A passagem de 13 anos de Tony Romo pelo Dallas Cowboys chegará ao fim nesta quinta-feira. Assim que começar o ano novo da NFL – uma espécie de virada do calendário para a temporada 2017 –, o quarterback de 36 anos será cortado pela equipe texana.
Romo, não draftado em 2003, assumiu a titularidade do time em 2006. Uma lesão no ano passado abriu espaço para o novato Dak Prescott, que comandou uma campanha de 13 vitórias, a melhor da Conferência Nacional na temporada regular, e fez com que o veterano fosse descartável para o elenco.
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O Cowboys cortará Romo usando a designação pós-junho. Com isso, o impacto dos valores garantidos do contrato no teto salarial do time serão divididos – US$ 10,7 milhões em 2017 e US$ 8,9 milhões em 2018.
Livre no mercado, Romo poderá negociar com qualquer time assim que for cortado. Por enquanto, Denver Broncos e Houston Texans surgem como favoritos para contratar o camisa 9.
O Broncos ainda procura um substituto para Peyton Manning, e acertar com um veterano em moldes parecidos ao que foi feito com o camisa 18 é uma ideia que agrada ao gerente geral John Elway. Apesar de ter os jovens Trevor Siemian e Paxton Lynch no elenco, o Broncos poderia apostar em Romo a curto prazo, enquanto Lynch, escolha de primeira rodada em 2016, se desenvolve.
Já o Texans assinou no ano passado um contrato longo e pesado com Brock Osweiler, ex-reserva de Manning no Broncos, mas o jogador decepcionou. Por isso, a ideia é encontrar uma reposição logo. Romo precisaria assinar um contrato favorável ao time no primeiro ano, enquanto ainda há garantias consideráveis no contrato de Osweiler. A alternativa seria jogar os valores mais altos do contrato de Romo para o futuro, quando Osweiler já poderá ser cortado sem grande impacto financeiro para o time.
Na NFL desde 2003, Tony Romo tem quatro aparições no Pro Bowl e foi eleito para a segunda seleção da liga em 2014, mas nunca disputou um Super Bowl com o Cowboys.
*ZHESPORTES