Brígida Cirilo Ferreira, de 27 anos, é uma exceção. Em Alagoas, poucas mulheres exercem a mesma função que ela: de bandeirinha. Uma tarefa sabidamente complicada e, por isso mesmo, pouco procurada. Mas, ao que parece, o que Brígida realmente gosta é de ser a exceção da exceção.
Neste domingo, quando a bola rolar para o principal clássico do estado, CRB e CSA, no Rei Pelé, Brígida não só será a única mulher da escala de arbitragem do confronto como também – possivelmente – será a primeira assistente do país a trabalhar, acredite, grávida.
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Quem for ao Rei Pelé, domingo, perceberá facilmente. Indo para o sexto mês de gestação, Brígida já ostenta uma barriga saliente. Um problema? Não para ela, que explicou para o Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, como tudo começou:
– Fiz o teste físico grávida, mas não sabia ainda da gestação. Umas três semanas depois, fiz o exame e confirmei que estava grávida. Comecei o pré-natal com minha médica, e todos meses ela me deu atestado médico (liberando o exercício da atividade).
O peso de Bruno Henrique, nome do menino que deve vir ao mundo em julho, porém, fará com que Brígida se despeça, no domingo, dos gramados. Mas, isso, momentaneamente. Pois ela já traça planos:
– O Bruno Henrique não foi planejado, mas veio graças a Deus em uma boa hora. Meu planejamento é que vou ter (o filho) em julho. São dois meses de recuperação e, depois, vou voltar ao treinamento normalmente para fazer os testes físicos para a próxima temporada, de 2018 – diz, sem dar margem para que alguém duvide disso.
*ZHESPORTES