A situação de Tony Romo está indefinida. O quarterback perdeu a titularidade no Dallas Cowboys para Dak Prescott, e o dono do time texano, Jerry Jones, já admitiu que não há certeza sobre o que fazer com o camisa 9. O grande detalhe em qualquer negociação é a situação contratual de Romo, que tem vínculo até 2019 com valores garantidos.
Nos últimos anos, Romo assinou reestruturações com o Cowboys para ajudar na montagem do teto salarial da equipe. No entanto, para isso ele recebeu bônus de assinatura – uma espécie de luvas. Este tipo de valor é pago imediatamente na assinatura do contrato, mas o seu impacto no teto salarial do time é diluído igualmente entre os todo o vínculo – ou nos primeiros cinco anos, caso o contrato seja maior.
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Se Romo ficar no Cowboys, ele receberá US$ 24,7 milhões em 2017, US$ 25,2 milhões em 2018 e US$ 23,7 milhões em 2019. Deste valor, um total de US$ 19,6 milhões é formado pelas luvas – ou seja, o Cowboys terá que arcar com este impacto de qualquer maneira, seja mantendo, cortando ou trocando o quarterback.
Em termos financeiros, não há distinção para o Cowboys em trocar ou cortar Tony Romo – a principal diferença é que, em caso de troca, o Cowboys receberia uma compensação do novo time, provavelmente em forma de escolhas no draft. A nova equipe de Romo teria um contrato favorável, precisando arcar somente com a base salarial – US$ 14 milhões em 2017, US$ 19,5 milhões em 2018 e US$ 20,5 milhões em 2019, valores que não são garantidos.
Valores para 2017
Base salarial: US$ 14 milhões
Luvas: US$ 10,7 milhões
TOTAL: US$ 24,7 milhões
Valores para 2018
Base salarial: US$ 19,5 milhões
Luvas: US$ 5,7 milhões
TOTAL: US$ 25,2 milhões
Valores para 2019
Base salarial: US$ 20,5 milhões
Luvas: US$ 3,2 milhões
TOTAL: US$ 23,7 milhões
*ZHESPORTES