O Sapucaiense busca evitar o leilão do Estádio Arthur Mesquita Dias. O pregão está previsto para esta quarta-feira, na cidade da Região Metropolitana. Os advogados do clube conseguiram um acordo na Justiça para impedir que a área seja arrematada por um valor menor do que está avaliado – R$ 7.863.431,50. Por este preço, porém, o Sapucaiense aceita a negociação.
Leia mais:
Zago diz que base de time que começou jogo-treino será titular na estreia do Inter no Gauchão
Empresário diz que Pedro Rocha tem renovação de contrato com o Grêmio "80% acertada"
A situação chegou a este nível em razão das dívidas. Segundo o presidente José Luiz Reche Christianetti, o Chico, atualmente, o Sapucaiense deve em torno de R$ 180 mil em ações trabalhistas. E o acordo com a Justiça foi possível porque o clube apresentou provas de que está reduzindo seus débitos: em 2013, o saldo devedor era de mais de R$ 1,5 milhão.
Mas, independentemente do leilão, a área do estádio está à venda. Em reunião com conselheiros e associados, chegou-se à conclusão de que este número seria justo e ajudaria o clube a seguir funcionando.
– Nossa área é valorizada, por ser na região central da cidade. Mas o mercado não está pagando o que pensamos ser o valor adequado. Estou tranquilo – declarou o presidente.
Para 2017, a direção deve apresentar um time para disputar a Terceirona, assim como já fez no ano passado. As negociações com empresários e jogadores estão bastante adiantadas. Além do profissional, o Arthur Mesquita Dias abriga escolinhas e categorias de base.
– Não vamos deixar o Sapucaiense acabar. Somos um clube importante também para a cidade. Por exemplo, nossa festa de Natal, com ajuda de empresários, chegou a juntar mil crianças – afirma Chico.
*ZHEsportes