A sensação de recomeço bateu mais forte para Neto nesta sexta-feira, na Arena Condá. Um dos seis sobreviventes da queda do avião que matou 71 pessoas, dentre elas boa parte da delegação da Chapecoense, o defensor apontou que terá um 2017 em que precisará de força de vontade para se superar.
– Tenho de encarar isso. Vou melhorar e representar esses caras, como eles eram, ou vou me afundar na depressão e na saudade. Só penso em coisa boa, sei que a gente comentava muito, entre nós, coisas que nem imaginávamos, que estaríamos na história do clube, com Deus ajudando na final um time modesto e pouco conhecido. O time ficou na história, de certa forma tenho de melhorar a minha mente – explicou o zagueiro.
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Neto disse também que a reapresentação foi um grande passo para ele:
– Uma hora, eu tinha de encarar a realidade, me reapresentando aqui neste ano, alegre, como sempre foi a reapresentação. É um desafio para a minha vida, para recuperar a saúde e a mente diante do que aconteceu.
Mesmo de muletas, Neto se reapresentou na Arena Condá ao lado do restante do elenco, formado por jogadores da base e contratados para o ano da reconstrução.
*LANCEPRESS