De certo modo, a contratação de Jonas foi inesperada. Seria o terceiro lateral-direito experiente do Botafogo. E com a não permanência de Alemão, a titularidade caiu no colo do lateral-direito, já que Luis Ricardo segue em tratamento. A indicação foi de Antônio Lopes, gerente de futebol do clube, que, quando era treinador, já havia trabalhado com o reforço alvinegro.
– Tive o prazer e a satisfação de dirigi-lo no Vitória (em 2010). Ele era um dos melhores jogadores, eclético. Jogou na lateral, de terceiro zagueiro, mas, depois, nós fomos encontrá-lo no América-MG e ele acabou fazendo aquele gol contra a gente – afirmou o dirigente, lembrando a derrota do Glorioso para o Coelho por 1 a 0, no Campeonato Brasileiro do ano passado. E concluiu:
– Foi convidado por mim para vir ao Botafogo. É uma boa contratação, pontual. Tem qualidade técnica muito boa, bom chute, bom passe. Vai nos ajudar bastante – acredita.
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Jonas não é adepto a entrevistas, mas, na apresentação oficial pelo Alvinegro, já no início da noite desta sexta-feira, mostrou a confiança que é depositada nele. O atleta se dispôs a desempenhar outras funções, se preciso for.
– Antes de vir, o Lopes falou que eu poderia jogar em outras posições também. E onde tiver que jogar, eu jogo – garante.
Hoje com 30 anos, Jonas já havia passado pelo futebol carioca em 2012, quando teve uma passagem apagada pelo Vasco. Mas em relação aos problemas que lhe fizeram ser dispensado, ele desconversa.
– Isso aconteceu tem cinco anos. Joguei os cinco primeiros jogos bem, depois aconteceram coisas lá dentro que não vêm ao caso – minimiza.
Jonas também tem passagem pelo Inter. Foi contratado em 2007 e foi campeão gaúcho no ano seguinte.
*LANCEPRESS