A contratação de um centroavante que possa ser protagonista da equipe é uma das prioridades do São Paulo para 2017. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva sonhou com Nilmar, Rogério Ceni indicou Christian Colmán, mas o clube segue sem conseguir acertar com nenhum reforço para atuar como referência do setor ofensivo na próxima temporada.
E a frustração na tarefa é maior porque o clube paulista alega ter feito tudo o que era possível na busca pelos jogadores. No caso de Nilmar, um plano de carreira foi apresentado com a condição de que a saída do Al Nasr (EAU) fosse resolvida pelo próprio atleta, que não joga desde maio.
Leia mais:
Zé Victor Castiel: "Os ensinamentos de 2016"
Guerrinha: "Querer não é poder"
Leonardo Oliveira: uma folha salarial extra no início de ano colorado
O vínculo com os árabes vai até julho de 2017 e o Tricolor deixou claro que não pagaria multa para comprá-lo quando já poderia assinar pré-contrato sem custos com o atacante. O empresário Adriano Spadoto, que ajudou na contratação de Wellington Nem, agencia Nilmar, mas nada foi solucionado.
Para não ficar à mercê novamente, o São Paulo armou cerco mais sólido para ter Colmán, mas novamente esbarrou em fatores externos. A proposta era de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,7 milhões) pelos 50% dos direitos econômicos que estão com o Nacional (PAR), responsável por brecar as negociações antes consideradas irreversíveis.
Colmán desejava o Tricolor, bem como seu representante - Régis Marques - e o empresário Odair dos Santos, que administra o clube 3 de Febrero, detentor da outra metade dos direitos econômicos. Apesar da pressão por um acordo com o São Paulo, o Nacional recuou para tentar valorizar o atleta e receber novas propostas. A atitude fez com que o estafe de Colmán rompesse com o Nacional, que segue sem nenhuma oferta pelo atacante de 22 anos.