Os estádios com gramado sintético sempre geram polêmica, mas há os seus defensores. O presidente do Cruzeiro, por exemplo, disse que o Mineirão deveria ter o piso artificial. Gilvan de Pinho Tavares cita a Arena da Baixada, do Atlético-PR, como modelo para abertura a outros eventos, apesar de entender que há diferença em relação ao gramado natural.
– O Atlético-PR tem levado uma vantagem enorme no Campeonato Brasileiro por causa de problema de iluminação e sol no estádio deles. Eles gastaram uma fortuna na manutenção do gramado. Gastavam cerca de R$ 180 mil a R$ 200 mil por mês. A solução foi colocar um gramado sintético lá, mas independentemente disso, ele já pagou o custo da grama sintética. Só quem nunca jogou nas duas gramas é que não vê diferença. A bola quica mais, corre mais, você apanha da bola em algumas jogadas – disse Tavares, em entrevista citada pelo jornal Folha de S. Paulo.
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A Minas Arena, gestora do Mineirão, descarta a troca. Para Gilvan, a mudança geraria uma vantagem esportiva para o Cruzeiro.
– Eles foram beneficiados pelo gramado muitas vezes, se não me engano perderam poucas partidas. Desde 2015, andava pensando e pensei em fazer uma parceria com o Mineirão, colocar no estádio o gramado sintético. Para colocar os dois gramados na Toca da Raposa II e no Mineirão. Quem joga e treina na grama sintética não apanha da bola. Não pude fazer isso, mas deixo essa ideia para o futuro presidente do Cruzeiro fazer – completou.
Dos estádios que receberam a Copa do Mundo em 2014, a Arena da Baixada é o único que adotou o gramado sintético.