Entre o período de anunciar os tão esperados reforços, o Tricolor tem que abrir o olho para que titulares fundamentais permaneçam em 2017.
O assédio de São Paulo e do mundo árabe sobre Douglas, nosso principal jogador, ao lado de Geromel, deve ser considerado normal. Mas, nem por isso, a direção pode dormir no ponto, sob pena de iniciarmos 2017 sem nosso maestro.
A importância de Douglas aparece tanto quando ele joga quando nas partidas em que desfalca o Tricolor. Quando atua, é responsável pela a armação das jogadas, e ainda tem importante papel na recomposição do meio-campo. E, quando chega à frente, tem alto índice de acerto.
Quando não joga, é um Deus nos acuda. O time fica perdido, sem sua referência, acaba apelando para ligações diretas ao ataque.
Além da importância técnica, o maestro exerce uma importante liderança no vestiário do Grêmio, sendo referência para os mais jovens, além de porta-voz de Renato dentro das quatro linhas.
Exemplo ao lado
Acredito firmemente na permanência de Douglas mas, nessa hora, é bom dar uma olhada para o lado e ver o que aconteceu com o coirmão, que dispensou D'Alessandro, seu principal jogador, e foi para o buraco, por não conseguir trazer ninguém à altura do argentino.
O Grêmio tem um time estruturado, está longe de ter algum risco de repetir o coirmão, que se prepara para jogar a Série B. Sempre é bom aprender com os erros próximos da gente. Mas acredito que teremos o Maestro Pifador em 2017.
*Diário Gaúcho