Carlos Miguel é ídolo gremista e tem a carreira marcada por conquistas no Tricolor. Hoje, com um jejum de 15 anos sem títulos de expressão próximo do fim, o ex-jogador admite ansiedade maior do que a vivida na época de atleta:
— É muito pior fora de campo do que dentro, mas acho que o Grêmio tem uma vantagem boa, o Renato fez um trabalho importante. Os jogadores não podem deixar essa euforia passar para dentro de campo — salientou.
Para ele, a ansiedade da torcida dura até o final da partida, enquanto a dos atletas termina a partir do momento em que a bola rola. É preciso, portanto, blindar os jogadores da euforia dos fanáticos:
— No hotel, eles já estão mais isolados, e acaba tirando essa euforia do torcedor. Tem que afastar os jogadores, focar totalmente no jogo, porque quando a bola rolar, os jogadores não vão mais escutar a torcida.
Palpite para o jogo? Carlos Miguel é econômico e alerta que até uma derrota simples dá o título ao Grêmio. Apesar disso, não abre mão de uma vitória:
— Eu quero ser campeão. O bom seria ser campeão com uma vitória, vamos torcer. 1 a 0 está de bom tamanho — encerrou.