O jogo era na Baixada. O Oeste tinha posse de bola, mas o placar era Xavante. Já aos 9 minutos, o maestro Diogo Oliveira abriu o marcador, de pênalti. Washington roubou a bola dentro da área e foi derrubado pelo zagueiro Bruno Silva. O goleiro escolheu um canto, mas Diogo Oliveira, não. 1x0. A perspectiva indicava um jogo à feição para o Brasil. O adversário com um tic-tac improdutivo e o xavante podendo matar o jogo num contra-ataque a qualquer momento. Mas não foi bem isso o que se viu no primeiro tempo. O Brasil se resguardou depois do gol e o Oeste começou a atacar obrigando a muralha Eduardo Martini a fazer defesas importantes.
Na etapa final, o Xavante veio a fim de matar o jogo. Em dois contra-ataques, por volta dos dez minutos, a chance de garantir de vez os 3 pontos. Na primeira oportunidade, o maestro Diogo Oliveira demorou e chutou na zaga. Em seguida, Washington recebeu em profundidade, invadiu a área e quase marcou de canhota. Belusso também teve a sua chance no contra golpe. E foi só. No mais, só deu Oeste e Eduardo Martini. Tudo ia se encaminhando para uma vitória surpreendentemente dramática.
Mas aí, no último minuto dos acréscimos, o golpe fatal: Danielzinho fez jogada pela direita e cruzou no segundo pau. Cryzan escorou de cabeça e Marcus Vinícius empurrou para a rede.
Foi justo o empate, é preciso reconhecer. O Oeste precisava pontuar para fugir do rebaixamento. O Brasil se ressentiu do suspenso Ramon e do lesionado Elias para contra-ataques mais efetivos. O Xavante, que poderia terminar a rodada em nono ou décimo, está na décima segunda posição. Sábado que vem, o adversário será o CRB, também na Baixada, às 19h30. Minha meta particular passa a ser terminar a Série B na primeira página. Para um estreante, seria uma posição muito boa. Avante!