Ávida pelo rebaixamento do Inter, a torcida do Grêmio não esquece os Brasileirões de 2003 e 2004, dois anos em que o clássico foi decisivo para selar o destino da equipe. Para o bem e para o mal.
Em 2003, o começo da salvação gremista foi um Gre-Nal. Era a 36ª rodada e desde a 20ª o time já estava na zona de rebaixamento. Disputado no Beira-Rio, dia 12 de outubro, um domingo, o clássico que poderia soterrar de vez a equipe foi vencido por 1 a 0 pelo Grêmio, com um gol do ex-colorado Christian.
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O Grêmio venceria cinco dos 10 jogos que ainda teria pela frente até o fim do campeonato. O último foi a goleada por 3 a 0 contra o Corinthians, no Olímpico. No domingo ensolarado de 14 de dezembro, chegava ao fim um drama que havia torturado a torcida ao longo de um turno inteiro. O time se salvou com 50 pontos. Seriam rebaixados Fortaleza e Bahia.
– O Gre-Nal foi o divisor de águas. Com a vitória no clássico, adquirimos confiança – diria o técnico Adilson Batista.
Em 2004, o começo do fim foi um Gre-Nal. Desta vez, o clássico foi jogado em um sábado, dia 23 de outubro, no Olímpico, e valeu pela 37ª rodada. Derrotado por 3 a 1, o Grêmio afundou de vez na zona da degola, onde já estava desde a 27ª rodada. A partir daquele ano, passaram a cair quatro clubes.
A agonia dos torcedores perduraria por mais nove rodadas, com um desempenho abaixo da crítica. Em nove partidas, o time ganhou somente um, por 6 a 1 contra a Ponte Preta. Terminou em último lugar, com 39 pontos, rebaixado junto com Criciúma, Guarani e Vitória-BA. O rebaixamento já havia sido selado três rodadas antes do final do campeonato, no empate em 3 a 3 com o Atlético-PR.
*ZHESPORTES