Prestes a decidir o futuro para as próximas temporadas, o Juventude vive um dilema do tamanho do sucesso em 2016. A partir das 19h30min desta quarta-feira, encara o poderoso Atlético-MG, no Mineirão, na partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Cinco dias depois, terá pela frente o jogo mais importante do ano até aqui, contra o Fortaleza, no Alfredo Jaconi, no primeiro duelo pelo acesso à Série B do Brasileirão.
É hora de preservar algum atleta e usar time misto ou surfar na onda de uma projeção nacional que o clube não vivia há muito tempo?
– O Juventude não pode abrir mão de uma competição como a Copa do Brasil, que tem uma receita muito boa, mesmo sabendo que a prioridade é o acesso à Série B. O nosso time vem jogando bem contra equipes de alto nível, e o Antônio Carlos Zago vai saber muito bem como administrar tudo isso – garante o diretor executivo de futebol Flávio Campos, ex-volante do time campeão da Copa do Brasil de 1999.
Com a melhor campanha no torneio nacional desde então, o Juventude tenta controlar a adrenalina pela ótima fase e, principalmente, por ter eliminado o gigante São Paulo da competição. Se fosse deixar pelos jogadores, ninguém ficaria de fora.
– Todos querem jogar, especialmente uma partida importante como essa, contra o terceiro colocado da Série A do Brasileirão, no Mineirão com 40 mil ou 50 mil pessoas, e ainda com a visibilidade da TV para todo Brasil. Mas temos que ver os jogadores que estão sentindo problemas musculares e, com certeza, esses vão ter que esperar a decisão contra o Fortaleza. Temos que deixar todos os atletas à disposição para o principal jogo do ano, que é contra o Fortaleza – pondera o técnico Antônio Carlos.
Copa do Brasil
Juventude encara o Atlético-MG no Mineirão nesta quarta-feira sem deixar de pensar no Fortaleza
Prioridade do clube é buscar o acesso à Série B do Brasileirão, mas time de Antônio Carlos vai com o que tem de melhor
Adão Júnior
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