O Grêmio buscou no memorial de taças a tentativa de evitar um final de temporada ridículo. Pela melancólica derrota em casa para o Flu, sem chances de gol, Renato terá muito trabalho. Até a Copa do Brasil corre perigo. Com a reeleição no telhado, Romildo Bolzan voltou a 1983. Renato, Espinosa e Adalberto Preis têm a missão de sacudir um vestiário conformado. Como gremista, torcerei para que dê certo, mas sei que é acreditar mais na mística do que em resultados recentes.
A amostragem do trio não é boa. Preis é da atual direção e signatário dos fracassos de Koff-Romildo. Em 2016, Espinosa treinou um time de Las Vegas e foi demitido do Metropolitano no Catarinense. Alguém lembra do seu último trabalho relevante? Já Renato estava há mais de dois anos de molho. Apareceu apenas em um comercial de TV com a filha.
Apesar do período de “férias”, Renato é ídolo e tem bom retrospecto. Em Brasileirões, colocou duas vezes o Grêmio no G-4. Ou seja, duas vezes o que Roger fez. Aceitar um contrato de três meses reforça a relação de Renato com o Grêmio. Não era meu nome preferido, mas torço para que tenha sucesso. Depois de sete jogos sem vitória, o Grêmio olha a parte debaixo da tabela.
Paixão por Ramiro
James Freitas errou feio. Repetiu a estéril paixão por Ramiro. O interino entrou com três volantes, e Ramiro não fez nada que preste. Foi substituído na derrota para o Flu. Ao escolher errado, James mostrou por que deve ser auxiliar. Rezo para que Renato não repita o amor por um volante que não venceu nada com o clube.