A Assembleia Geral Extraordinária convocada para esta quarta-feira pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) promete pegar fogo. O encontro, que acontecerá pela manhã em um hotel no Rio de Janeiro, reunirá os presidentes das federações estaduais e outros filiados à confederação, e tem tudo para ser tensa.
Um dos motivos é a eleição presidencial para a entidade, que está marcada para o primeiro trimestre do próximo ano. A chapa da situação tem Ricardo de Moura como presidente. A oposição é liderada por Miguel Cagnoni, mandatário da Federação Aquática Paulista (FAP). E ambos os lados trocaram farpas nas últimas semanas, com as denúncias de fraudes na gestão da CBDA.
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Coaracy Nunes, presidente da confederação desde 1988, acusou Cagnoni de participação na ação impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo na semana passada – o órgão entrou com processo na Justiça contra Coaracy e outros três membros da entidade por fraudarem licitações. O opositor negou envolvimento no caso.
A assembleia também tende a ser quente por conta dos temas em pauta. A principal ordem do dia é uma mudança no estatuto da CBDA. Entre as alterações, será proposto que o peso do voto da comissão de atletas seja diminuído no pleito de 2017.
*LANCEPRESS