Na entrevista desta quinta-feira, o lateral Marcelo Oliveira bateu em uma tecla que venho batendo desde segunda-feira, após o empate com o América-MG: a necessidade de vitória em todos os jogos. Como esta é uma tarefa complicada, o êxito em partidas contra equipes da parte inferior da tabela mostra-se ainda mais importante.
Antes do empate contra o América-MG, o jogo de hojejá era de fundamental importância para o Tricolor. Depois do mau resultado, a vitória é imperiosa, sob o risco de ficarmos no limite do G4. Entendo as reclamações de parte da torcida, que é passional, achando que está tudo certo pelos lados da Arena e que é muito cedo para achar que estamos praticamente fora da briga pelo título, mas a concorrência de times como Santos, Atlético-MG e Corinthians é forte, e me deixa receoso sobre uma possível perda de fôlego no resto do campeonato.
Leia outras colunas
Então, é noite do time conseguir colocar em prática os mais recentes treinamentos de Roger, de finalizações, e ganhar com uma certa folga do Santa Cruz, sem nos deixar com o coração na mão até o último minuto de jogo.
Nem devia ter vindo
Na onda de saídas de nosso elenco, destaco uma que não deixará saudades. Ontem, a direção recebeu sondagens de clubes do Exterior e liberou o centroavante Bobô para buscar um novo clube. Em comum acordo, ficou decidido que ele não atuará mais no Tricolor neste ano.
Pensando com argumentos usados por críticos de Giuliano, que diziam que seu salário não justificava seu desempenho em campo, o de Bobô, então, se justifica menos ainda. Com vencimentos superiores a R$ 150 mil, ele fez 55 gols e marcou 14 gols. Pouco, muito pouco para um atacante. É mais um daqueles que não precisavam nem ter vindo.