Com a vitória de 1 a 0 sobre a África do Sul, a Dinamarca passou a liderar o Grupo A dos Jogos Olímpicos do Rio, com quatro pontos ganhos, contra um de Brasil, Iraque e África do Sul. O jogo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi a preliminar de Brasil e Iraque – que se enfrentarão a partir das 22h.
Na quarta-feira, a Dinamarca enfrentará o Brasil, na Fonte Nova, em Salvador, enquanto que, no Itaquerão, em São Paulo, África do Sul e Iraque também definirão o futuro do Grupo A nos Jogos do Rio. As duas partidas terão início às 22h.
Leia também:
Torcida começa a chegar ao estádio para ver a seleção olímpica
Inspiradíssima, seleção feminina goleia a Suécia por 5 a 1 e garante vaga antecipada nas quartas
O vencedor dessa chave cruzará na quartas de final com o segundo colocado do Grupo B (de Nigéria, Suécia, Japão e Colômbia), enquanto que o segundo colocado de A, jogará contra o campeão da Chave B.
Se há injustiça no futebol, o fato de o primeiro tempo entre África do Sul e Dinamarca terminar empatado em 0 a 0 é uma delas. Com dois times postados de maneira ofensiva em campo, os goleiros foram os heróis da partida. Logo no começo do jogo, o dinamarquês Jeppe Hojbjerg fez duas defesas espetaculares, em conclusões de Motupa e de Dolly. Mas o goleiro que defende o Esbjerg, na Dinamarca, também teve a companhia da sorte. Motupa, em duas oportunidades, acertou o travessão dos europeus.
Mas se os sul-africanos quase marcaram, os dinamarqueses também. E, assim como o Brasil, eles também pararam nas mãos de Khune. O goleiro do Kaizer Chiefs, de Johannesburgo, fez uma defesaça, cara a cara com o capitão Lasse Vibe, assegurando o empate até o intervalo.
No segundo tempo, o jogo caiu em emoção. Com os jogadores desgastados, talvez pela baixa umidade relativa do ar, na casa de 16% apenas, as chances de gol minguaram. Isso até que Larsen invadisse a área e passasse para trás, tirando a defesa da África do Sul do lance, e deixando Robert Skov na frente de Khune. Um belo gol, sem chances para a defesa do goleiro sul-africano, aos 24 minutos do segundo tempo.
Com a derrota parcial, a África do Sul foi ao ataque. Mas, mesmo com toda a torcida brasileira a seu favor no estádio, ela se mostrou um time sem força e que nem de perto lembrou a seleção que complicou o Brasil na estreia da Olimpíada. Ainda assim, os sul-africanos tiveram duas boas chances de gol, mas pararam no goleiro Jeppe Hojbjerg.