Ao lado de Botafogo, Fluminense, Flamengo, Vasco, Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos, Atlético-MG e Cruzeiro, a dupla Gre-Nal viajará na próxima terça-feira ao Uruguai. Em Montevidéu, tentará ajudar na criação da Liga Sul-Americana de Clubes, que tem a força de Boca, River, Nacional, Peñarol, entre outros grandes clubes da região. O Peñarol é um dos líderes do movimento. O encontro é simbólico e deverá gerar uma declaração conjunta, talvez a oficialização da liga.
A longo prazo a ideia é que essa liga substitua a corrupta e desmoralizada Conmebol. Antes, exigirá mudanças na Libertadores e mais dinheiro em prêmios aos clubes que disputam a competição. A associação ganha corpo graças à fragilidade das federações nacionais como a CBF, a argentina, a colombiana, a chilena, mas ainda está longe de um acordo definitivo. Os dirigentes dos clubes ainda tentam se conhecer melhor. Trocam experiências e buscam parcerias sólidas.
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A Conmebol policia o movimento dos clubes bem de perto. Não apoia. Tenta fazer com que os clubes não consigam se unir. Uma união robusta significa uma confederação frágil. A Fifa também não aprova a nova organização.
A CBF faz o mesmo. Pressiona os clubes brasileiros. Não deseja a criação de uma liga no país. Se o movimento der certo, a CBF perderá espaço e poder.