Adenor Leonardo Bachi, o Tite, era a grande estrela de uma noite repleta de emoção. Não houve atraso que diminuísse a empolgação do público, que lotou o pavilhão 1 e o acesso ao Centro de Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul, para um simples aceno, uma frase de incentivo ou uma foto com o novo técnico da Seleção Brasileira.
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Eram 21h22min quando Tite desceu do ônibus e, segundos depois, após receber a chama da atleta de handebol Laís Bordin, a qual deu um forte abraço, iniciou o percurso. Sempre com o sorriso estampado no rosto e respondendo ao carinho das pessoas, ele seguiu pela frente das réplicas e passou em meio a grupos de escoteiros, cumprimentando várias das crianças. Depois, desceu a rampa em direção ao pavilhão 1. Foram oito minutos de trajeto até a subida ao palco onde a pira foi acesa simbolicamente.
Como o filho mais ilustre de Caxias do Sul na atualidade, Tite apresentou a chama olímpica aos caxienses e foi abraçado pelo prefeito Alceu Barbosa Velho e pelo secretário municipal de esportes Washington Stecanella antes de um pequeno e emocionado discurso.
– Explode a emoção dentro do meu coração. De um guri que nasceu em São Braz, estudou no Ginásio Guarani e Emílio Meyer, jogou no Juventude e no Caxias, treinou as duas equipes e hoje tem muito orgulho de sua terra e sua origem. Minha participação é para incentivar que as crianças que estão aqui tenham uma educação melhor e a gente tenha um Brasil melhor – disse o treinador.
Após o final da celebração, uma segunda corrida de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas. Desta vez, não atrás da tocha, mas de Tite. Escoltado por integrantes da Força Nacional, ele deixou os Pavilhões e foi até o ônibus que levou todos os condutores da tocha sem conceder entrevistas. No meio do caminho, apenas alguns autógrafos e uma rápida resposta sobre o sentimento na noite de sexta-feira:
– Orgulho, orgulho!
