Com salário de R$ 2 milhões mensais, Vanderlei Luxemburgo deixou o comando do Tianjin Quanjian, da segunda divisão chinesa, no começo da semana. Só em Jadson e Geuvânio, o clube investiu R$ 70 milhões.
Nesta terça-feira, Mano Menezes, que recebia mais de R$ 2 milhões de salário, perdeu o comando do Shandong Luneng, de Gil, Jucilei e Diego Tardelli, depois de seis meses na Ásia.
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Mano, substituto de Cuca, levou o Shandong às quartas de final da Liga dos Campeões da Ásia em abril. O time, porém, alcançou somente uma vitória nos últimos 10 jogos da Liga Chinesa, onde é 14º colocado.
O fracasso dos dois treinadores não passa pelos jogadores. Eles investiram milhões em reforços. O que pesou foi a má gestão, a dificuldade com o idioma, problema com intérpretes e a estranha cultura do país.
Dos três técnicos da Seleção, Felipão, que recebe quase R$ 3 milhões no Guangzhou Evergrande, é o único que continua empregado. As razões são três:
1º) O clubes é mais organizado do país.
2º) Investiu em atletas de Seleção.
3º) O técnico conhece a Ásia e o Oriente Médio. Passou por sete equipes na região.
Com contrato de duas temporadas, Felipão completará no próximo sábado (04) um ano de trabalho no Evergrande com três títulos no currículo. Conheceu a primeira crise em abril, desclassificado na Copa da Ásia.
*ZHESPORTES