Dunga não tem encontrado vida fácil nos Estados Unidos. Além do momento de pressão que vive no cargo, o treinador da Seleção ainda convive com as muitas lesões (e cortes), além de imprevistos na hora de preparar a equipe para os desafios da Copa América. Nesta quarta-feira, será a vez de encarar o Haiti, às 20h30min (de Brasília), em Orlando.
– Temos de respeitar o adversário e buscar a vitória, o que vai acontecer durante a partida são outras coisas. Não mudou nada, o Brasil sempre tem que jogar para vencer – afirmou em coletiva de imprensa.
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A Seleção não poderá fazer o reconhecimento do Citrus Bowl, palco da partida válida pela segunda rodada do Grupo B devido às chuvas que caíram no local. Apenas mais um problema que Dunga precisa lidar atualmente:
– Tem acontecido coisas que talvez não sejam normais, mas temos de estar preparados para superá-las. Independentemente das dificuldades, temos que achar soluções. Esperamos não ter mais surpresas – afirmou.
Por falar em surpresas, o treinador fez questão de dar um voto de confiança ao goleiro Alisson, que falhou na estreia diante do Equador.
– Como treinador, líder, tenho que dar confiança ao meu jogador. Erro faz parte, se ninguém errasse, ninguém ganharia o jogo – analisou Dunga, que também falou sobre a possibilidade de contar com o zagueiro Miranda:
– Ele vai iniciar o treinamento hoje (terça) e vamos ver qual será a reação dele depois.
Por fim, Dunga foi questionado sobre o desempenho e entrosamento dos adversários brasileiros (sobretudo Colômbia, Argentina, Chile e México) na Copa América. O treinador da Seleção reconheceu o fato, mas destacou que confia na qualidade brasileira para driblar este obstáculo.
– As equipes têm um trabalho de antes da Copa do Mundo, oito ou 10 anos, estrutura, jogadores experientes, nós iniciamos um trabalho há dois anos e é normal dar oportunidades aos que estiveram na Copa, a novos jogadores que se destacam, até formar um grupo com uma estrutura base. Dentro desse aspecto eles levam vantagem, mas temos a qualidade do nosso jogador e nosso trabalho para equiparar essa situação – finalizou.
Como não poderá fazer o reconhecimento no Citrus Bowl, a Seleção fará o último treinamento antes da partida diante do Haiti na Universidade da Flórida.
*LANCEPRESS