Caxias do Sul Basquete é o favorito e anfitrião do Sul-Brasileiro que começa nesta quinta-feira

Mais importante do que ser o grande favorito no Campeonato Sul-Brasileiro, que começa hoje à noite no Ginásio Vascão, o Caxias do Sul Basquete/Banrisul quer confirmar a consolidação da modalidade na cultura do torcedor caxiense. Depois de uma boa campanha na estreia no NBB e a quarta melhor média de público no Brasil, a equipe do técnico Rodrigo Barbosa projeta coroar o trabalho desta temporada histórica com um título no domingo ao lado da torcida.

– A gente entende a posição que se encontra hoje no cenário nacional. Temos a responsabilidade de jogar em casa, somos uma referência no Sul do país e temos que lembrar disso na hora de entrar na quadra para jogar – afirma o treinador do time caxiense.

E não há nada de arrogância na declaração. A realidade do basquete brasileiro coloca o Caxias do Sul com amplo favoritismo no Sul-Brasileiro, tanto na parte técnica como de investimento. É praticamente a mesma relação de Grêmio e Inter com o Gauchão de futebol. Um deles só não conquista o título se algo de extraordinário ocorrer. E Barbosa conhece bem quem pode surpreender:

– Nós somos o único time na elite, mas os trabalhos dos outros clubes são bons. Os adversários são o Ponta Grossa, do Paraná, atual campeão da Copa Brasil-Sul e atual campeão do Sul-Brasileiro. De Santa Catarina, vem Joinville e Blumenau, que são times de tradição. E do Rio Grande do Sul, tem Uruguaiana, que joga o Estadual, e o Guarani, de Venâncio Aires, que foi convidado e jogou o Estadual de 2014. São investimentos e realidades diferentes.

No ano passado, com uma equipe em início de trabalho e poupando alguns atletas, o Caxias do Sul perdeu a final do Sul-Brasileiro para o Ponta Grossa no Paraná antes de estrear no NBB. Campeão em 2013 e 2014, o tricampeonato viria em um momento mágico para o basquete caxiense.

– Para uma estreia de NBB, ter a quarta melhor média de público do país é extremamente positivo. Esse foi o maior resultado de tudo que a gente conseguiu fazer, de trazer a comunidade para o ginásio. No NBB, todo jogo era casa cheia. Não sei se isso vai se repetir nesta quinta e sexta-feira, mas imagino que no domingo, se estivermos na final, teremos muita gente na arquibancada – diz Barbosa.