Tudo pode acontecer. Logo mais, no Alfredo Jaconi, Juventude e Grêmio começam a decidir quem vai estar na final do Gauchão. Não é nenhuma novidade dizer que o Tricolor entra no mata-mata com as honras de favorito, mas nestes primeiros 90 minutos, desgastado, fora de casa e contra um adversário motivado, terá que se virar para sair de campo com a vantagem.
A verdade, porém, é uma só: teremos muita emoção na Serra.
Baixa - É difícil de acreditar. Mesmo com a saída de D'Alessandro, o meia Alex, substituto natural, seguiu em baixa no Beira-Rio. Começa quase sempre no banco e, quando está em campo, nunca é chamado para cobrar penalidades, o que fazia com sucesso em tempos passados vestindo a camisa vermelha.
Campanha - É de causar inveja. Pouco cotado no início da competição, o Atlético Nacional, da Colômbia, somou 16 em 18 pontos possíveis na primeira fase da Libertadores e cumpriu os seis jogos sem sofrer nenhum gol. Uma campanha que assusta, que deu ao time colombiano, com todos os méritos, a primeira posição na classificação geral.
Guilhotina - Não muda nunca. Mais uma vez, os primeiros quatro meses do ano servem de guilhotina para alguns técnicos do nosso futebol. Até agora, já dançaram Marcelo Oliveira, Cristóvão Borges, Eduardo Baptista, Paulo Roberto Falcão e Lisca, todos bem cotados pelos dirigentes antes de a temporada começar.
Perguntinha
O Grêmio vai poupar contra o Juventude?
*Diário Gaúcho