O resultado foi bom, bravo. O Brasil perdia por 2 a 0. Empatou em Assunção com o Paraguai aos 46 minutos do segundo tempo. O posto na tabela da classificação da fase eliminatória da Copa do Mundo da Rússia de 2018, porém, é melancólico.
O Brasil ocupa o sexto lugar, chorará a posição até a volta do torneio, no segundo semestre. No Mundial, só cabem quatro representantes da América do Sul. O quinto ainda precisará lutar na repescagem.
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A Seleção sofreu por mais de 60 minutos. Exibiu falhas inacreditáveis na defesa e no meio-campo, com jogadores que não merecem titularidade. Abriu um corredor nas laterais, um buraco no meio da zaga. O escore poderia ter sido maior. Alisson salvou. Os erros coletivos mostram a má gestão do treinador.
Tudo melhorou depois que Dunga foi o que quase nunca é, um treinador ousado. Apostou tudo quando perdia, num momento de quase desespero, quando notava seu discutível emprego fugir por um dos portões do Estádio Defensores Del Chaco. Chamou Hulk, Jonas e Lucas Lima. Reforço o ataque, garantiu velocidade e mobilidade no meio-campo. Lucas Lima, especialmente ele, mudou o jogo, ajudado pelo cansaço da limitada equipe adversária.
No final, fica o resultado. Nos 90 minutos, aparece a mau desempenho de Dunga outra vez. Empatar na casa do Paraguai não é ruim. Péssima é a campanha do Brasil. Chegar à Rússia será uma tarefa dramática.
Só a CBF não vê que é hora de trocar de treinador.
Dunga não é o homem certo para a tarefa de levar a Seleção ao Mundial da Europa.
*ZHESPORTES