A CBF, ao lado de seis confederações regionais, já escolheu candidato. Votará em Alejandro Domínguez, 42 anos, presidente da Associação Paraguaia de Futebol (APF) desde novembro de 2014, na eleição da Conmebol.
Em 13 dias, o Brasil evitará o uruguaio Wilmar Valdez, que significa mudança, e ficará ao lado de Domínguez, fiel companheiro de Juan Ángel Napout - presidente que renunciou por e-mail, usa tornozeleira eletrônica e vive em prisão domiciliar em Nova York, não distante de José Maria Marin. Dominguez ocupou o posto de Napout na APF.
Ao escolher Domínguez, a CBF se mantém fiel ao grupo do ex-presidente Nicolás Leoz e do seu sucessor Napout. Não poderia se esperar nada diferente de Marco Polo Del Nero, afastado da CBF, mas com forte atuação nos bastidores. Nada vai mudar. Com a fuga do primeiro e do segundo escalão assume o terceiro.
Domínguez é filho de Osvaldo Domínguez Dibb, ex-presidnte do Olimpia, com três títulos da Libertadores no currículo. Quando Napout foi preso, em dezembro, Dominguéz saiu em defesa do conterrâneo. Antes, apoiou um dos seus mentores, Leoz, o velho companheiro de trabalho de Ricardo Teixeira e João Havelange.
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