Ainda me lembro daquele menino alto, franzino e tímido, que chegava no Grêmio, a pedido de Felipão, para ser centroavante. Semanas antes, ele estivera com o Vasco no Olímpico e obrigou a defesa do Grêmio a se desdobrar. Em pouco tempo, ao lado de Paulo Nunes, se tornou um atacante espetacular. Não foram poucas suas contribuições para vitórias em anos de ouro. Foi ser craque em Portugal e lá começou a desmoronar. Sua esposa da época, Karen Matzenbacher retornou com as filhas para o Brasil. Jardel perambulou por aí, até receber convite para concorrer a deputado. Fez dobradinha com Danrlei e passou de 40 mil votos. Mas seus amigos de partido sabiam que ele já estava "fora da casinha". Quem o levou para a política, sem preparo, deveria pedir desculpas ao ídolo dos gremistas.
Coluna do Pedro