Com muita eficácia ofensiva no primeiro tempo e uma atuação excepcional da goleira Kari Grimsbo, a Noruega sagrou-se campeã do Mundial de Handebol feminino ao derrotar a Holanda por 31 a 23 na final da competição que se realizou na Dinamarca.
Com isso, o país retoma a hegemonia no esporte, já que é o atual bicampeão olímpico, venceu a competição em 2011 e havia perdido o Mundial de 2013 para o Brasil. Foi a terceira conquista norueguesa em 22 edições do Mundial (também ganhou em 1999). A Rússia é a maior vencedora, com sete canecos.
O baixo rendimento da Holanda nas finalizações (acertou apenas 32% da tentativas) acabou sendo determinante para a vitória norueguesa, que fez um primeiro tempo excelente e foi para o intervalo com 20 a 9 no placar. Na etapa final, a Noruega diminuiu a pressão e chegou a deixar a veloz equipe da Holanda encostar (a diferença chegou a cair para três gols).
Porém, muito mais tranquilas e com o tempo a seu favor, as norueguesas - que só perderam para a Rússia na estreia - conseguiram manter distância e, assim, levaram o título de uma forma até tranquila em comparação aos jogos dramáticos contra Montenegro (26 a 25 nas quartas) e Romênia (35 a 33 nas semifinais).
– Não esperávamos muito no início do campeonato e saímos mais uma vez campeãs. Isso foi sensacional. Agora vamos nos preparar para tentar o ouro no Rio de Janeiro. Estamos muito motivadas – disse a jogadora norueguesa Nora Mork.
A Holanda, ao terminar como a vice, não conseguiu a classificação automática para os Jogos do Rio e terá de disputar um pré-olímpico. O motivo: a Noruega já havia garantido a vaga por ser a campeã europeia. Agora, após o título deste domingo, irá para a Olimpíada como campeã mundial e abre a vaga europeia para a vice continental, a Espanha.
O Brasil caiu nas oitavas de final para a Romênia (que terminou em terceiro lugar ao fazer 31 a 22 na Polônia). A próxima edição do Mundial ocorrerá em 2017 na Alemanha.
*LANCEPRESS