Não resultará em nada prático o desejo de Alex, ex-jogador e mais expressivo líder do Bom Senso FC, em se lançar candidato à presidência da CBF. É um nome fora do sistema, que só teria alguma chance se Marco Polo Del Nero e sua turma largassem o osso e o processo fosse todo zerado, com novo estatuto. São tantos vícios que não há mais cura. Importa mais o gesto de Alex em si, que pode ser produtivo se o Bom Senso souber aproveitá-lo com oportunidade.
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Lembrei-me de Ulysses Guimarães. Durante a ditadura que travou e atrasou o Brasil, Ulysses lançou uma anticandidatura de oposição à Presidência da República, pelo MDB. Ele sabia que ia perder.
Alex diz que Bom Senso lançará candidato à presidência ...
O colégio eleitoral do Congresso era um jogo de cartas marcadas igualzinho a este, que define os donos do poder na CBF. Ganhou o general Ernesto Geisel, que vestiu coturnos e gravata a partir de 1974.
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- Não é o candidato que vai percorrer o país. É o anticandidato, para denunciar a antieleição imposta pela anticonstituição - disse Ulysses ao deflagrar a campanha. Uma ideia genial, criada por um gênio da política.
Alex deveria copiá-la e sair por aí dando o seu recado, angariando simpatias e expondo ao ridículo a cartolagem paulista encastelada na Barra da Tijuca.
*ZHESPORTES
